segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Você quer namorar comigo?

Você quer namorar comigo?

A pergunta é simples e a resposta mais ainda, sim ou não.
E se for sim?

Muitos diriam: “simples, o namoro iria começar.”, mas não é tão simples assim, pra falar a verdade, não é nada simples. Já conversei com algumas pessoas sobre isso e a maioria diz que o namoro é um simples relacionamento “só para testar”, o famoso test-drive, “se ele(a) for do jeito que eu quero, eu caso.” Outros ainda dizem que só estão curtindo um momento e que não querem nada sério com aquela pessoa. Discordo totalmente dessas afirmações.

Namorar é ter um compromisso sério com Deus e conseqüentemente com seu namorado(a) . Ao contrário do que muitos pensam, inclusive cristãos, o namoro não serve para testar, pois você nunca vai achar alguém “perfeito”. Não devemos namorar pra conhecer, devemos conhecer pra namorar.

O namoro deve ter um objetivo, nada de curtir o momento. Esse relacionamento serve com um treino para o casamento. No namoro vamos aprender a lidar com a personalidade e as falhas do outro. Vamos aprender a renunciar algumas coisas e respeitar as diferenças. Assim como o grau de intimidade entre namorados é maior do que entre amigos, a intimidade com Deus de quem namora deve ser maior.

O  namoro não é para satisfazer nossas vontades, nossos desejos. Ele é para a honra e glória do Senhor. Portanto, por nossas próprias forças e vontades,  não tem como dar certo. Porque, o foco está errado. O que  vai manter os dois unidos é o amor de Deus. Para que o namoro resista devemos estar cheios do amor dEle e transbordar esse amor no relacionamento. Assim os namorados vão conseguir resistir a todas as dificuldades de um relacionamento sério e vão conseguir vencer a lutas contra o diabo.  Pode ter certeza que se o namoro for sério e para honra e glória de Deus o diabo vai tentar destruir, mas devemos estar firmes com Deus e sua palavra para vencermos o inimigo.


Existem várias passagens da bíblia que servem para os namorados, mas essa explica bem como deve ser um namoro santo pra glória de Deus. Sempre li esse texto que é muito conhecido (Gálatas 5:16-23), mas só percebi que ele serve muito pro namoro depois que comecei a namorar.

16 Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. 17 Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer. 18 Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei. 19 Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, 20 idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, 21 invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam. 22 Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, 23 mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.

Não preciso dizer mais nada.

Pedro Pamploma  – Você quer namorar comigo?

*** Texto retirado do blog Não Morda a Maçã ***

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A Escola do Deserto

A escola do deserto


Deus treina seus líderes mais importantes na escola do deserto. Moisés, Elias e Paulo foram treinados por Deus no deserto. O próprio Jesus antes de iniciar o seu ministério passou quarenta dias no deserto. O deserto não é um acidente de percurso, mas uma agenda de Deus, a escola de Deus. É o próprio Deus quem nos matricula na escola do deserto. O deserto é a escola superior do Espírito Santo, onde Deus trabalha em nós antes de trabalhar através de nós. Deus nos leva para essa escola não para nos exaltar, mas para nos humilhar. Essa é a escola do quebrantamento, onde todos os holofotes da fama se apagam e passamos a depender total e exclusivamente da graça de Deus e da provisão de Deus e não dos nossos próprios recursos. Destacaremos, aqui, três verdades importantes:


1. Na escola do deserto aprendemos que Deus está mais interessado em quem somos do que naquilo que fazemos - Deus nos leva para o deserto para falar-nos ao coração. No deserto ele nos humilha não para nos destruir, mas para nos restaurar. No deserto, Deus trabalha em nós antes de trabalhar através de nós, provando que ele está mais interessado em nossa vida do que em nosso trabalho. Vida com Deus precede trabalho para Deus. Motivação é mais importante do que realização. Nossa maior prioridade não é fazer a obra de Deus, mas ter intimidade com o Deus da obra. O Deus da obra é mais importante do que a obra de Deus. Quando Jesus chamou os doze apóstolos, designou-os para estarem com ele; só então, os enviou a pregar.


2. Na escola do deserto aprendemos a depender mais do provedor do que da provisão – Quando o profeta Elias foi arrancado do palácio do rei e enviado para o deserto, ele deveria beber da fonte de Querite e ser alimentado pelos corvos. Naquele esconderijo no deserto, o profeta deveria depender do provedor mais do que da provisão. Deus o sustentaria ou ele pereceria. Deus nos leva para o deserto para nos mostrar que dependemos mais dos seus recursos do que dos nossos próprios recursos. É fácil depender da provisão quando nós a temos e a administramos. Mas na escola do deserto aprendemos que nosso sustento vem do provedor e não da provisão. Quando nossa provisão acaba, Deus sabe onde estamos, para onde devemos ir e o que devemos fazer. A nossa fonte pode secar, mas o manancial de Deus jamais deixa de jorrar. Os nossos recursos podem escassear, mas os celeiros de Deus continuam abarrotados. Nessas horas precisamos aprender a depender do provedor mais do que da provisão.


3. Na escola do deserto aprendemos que o treinamento de Deus tem o propósito de nos capacitar para uma grande obra – Todas as pessoas que foram treinadas por Deus no deserto foram grandemente usadas por Deus. Quanto mais intenso é o treinamento, mais podemos ser instrumentalizados pelo Altíssimo. Porque Moisés foi treinado por Deus quarenta anos no deserto, pôde libertar Israel da escravidão e guiar esse povo rumo à terra prometida. Porque Elias foi graduado na escola do deserto pôde enfrentar, com galhardia, a fúria do ímpio rei Acabe e trazer de volta a nação apóstata para a presença de Deus. Porque Paulo passou três anos no deserto da Arábia, ele foi preparado por Deus para ser o maior líder do Cristianismo. Quando Deus nos leva para o deserto é para nos equipar e depois nos usar com graça e poder em sua obra. Deus não desperdiça sofrimento na vida dos seus filhos. Ele os treina na escola do deserto e depois os usa com grande poder na sua obra. Não precisamos ter medo do deserto, se aquele que nos leva para essa escola está no comando desse treinamento. O programa do deserto é intenso. O curso é muito puxado. Mas, aqueles que se graduam nessa escola são instrumentalizados e grandemente usados por Deus!

** Texto retirado do site do pastor Rev. Hernandes D. Lopes **

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Filhos do Homem - Seremos um

O Vale de Ossos Secos

O Vale de Ossos Secos


"... O Senhor me levou em espírito e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos... eram numerosos e estavam sequíssimos... Então me disse: Profetiza sobre estes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor... Então profetizei... e eis que se fez um reboliço, e os ossos se juntaram, cada osso ao seu osso... E profetizei como ele me deu ordem: então o espírito entrou neles e viveram, e se puseram em pé, um exército grande em extremo." (Transcrição parcial do texto de Ezequiel 37.1-14)

         Uma das mensagens desse texto é a esperança baseada no poder de Deus. Se Deus enviasse o profeta ao meio de pessoas doentes, Ezequiel talvez pudesse sugerir tratamentos para elas. Porém, Deus o coloca diante de mortos, e não apenas isso, mortos há muito tempo, com seus ossos sequíssimos. É um quadro que mostra o fim dos recursos naturais e humanos. Aparentemente, é o fim de tudo. Mas os recursos divinos ainda não se esgotaram. Aleluia!
         Quando tudo parece perdido, Deus ainda tem solução. Veja o caso de Lázaro (João 11). Jesus chegou quatro dias depois do seu sepultamento. Parecia tarde demais, mas para Deus não era, e ele foi ressuscitado.
         Aquele vale cheio de ossos desarticulados e misturados mostra a desorganização de uma vida sem Deus. Vida? É mais apropriado dizer uma morte em vida. Desorganização nos sentimentos, nos negócios, nos objetivos, na família, etc. Muitas pessoas hoje são verdadeiros mortos-vivos. Já sepultaram seus sonhos e seus ideais. Deus disse ao profeta : "Filho do homem, profetiza aos ossos: ossos secos ouvi a palavra do Senhor..." A Palavra de Deus é o remédio para o problema do homem. É através da palavra de Deus, a Bíblia, pregada e ensinada, que os mortos espirituais viverão. A Palavra de Deus é viva (Hb.4.12) e comunica vida. Aqueles que receberem de bom grado essa Palavra, serão por ela transformados, vivificados.
         Cada osso vai encontrando seu lugar no corpo. Isso pode ser usado de forma aplicada para dizer que cada pessoa vai encontrando sua posição no corpo de Cristo, que é a igreja. Vai encontrando sua razão de viver, sua missão, seu objetivo de vida, sua função.
         O texto destaca ainda a importância da ação do Espírito de Deus sobre nós. De nada adianta tudo estar no seu lugar, se não houver a ação do Espírito Santo, se não houver unção, se não houver poder. Seria como um motor de um carro que estivesse bem montado, mas sem o lubrificante e o combustível necessários ao seu perfeito funcionamento. Assim, nossas igrejas não devem ser apenas organizações bem estruturadas. Isso é bom, mas não é suficiente. Não podemos funcionar sem o poder do Espírito Santo, sem a unção dos céus.
         Uma vez que estamos vivificados pela Palavra, e ungidos pelo Espírito, tornamo-nos um exército. Deus não ressuscitou aqueles mortos para que cada um fosse cuidar de seus próprios interesses. Deus os ressuscitou para que se tornassem um exército para lutar na causa do Senhor. Aqueles que são vivificados, salvos pelo Senhor, serão usados para alcançar outros. Isso não quer dizer que deixaremos de cumprir com os nossos deveres. Vamos trabalhar, estudar, divertir, etc. Mas nada disso ocupará o lugar de Deus em nossas vidas. Nada disso poderá impedir que façamos nosso trabalho na obra de Deus. Ele nos ressuscitou (Ef.2.1-2). Logo, nossa vida pertence a ele e vamos viver para a sua glória.

Autor: Anísio Renato de Andrade

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Presença.

Não que eu me orgulhe de tudo que faço, apenas admiração pelo modo que eu escolhi viver.
Também não posso dizer apenas "escolha" mas sim salvação, mas não me salvei sozinha.
Me sentia sozinha em um mundo que me prendia, queria coisas de mim que eu não pudia oferecer.
Não havia outra saida, e agora só dependia de mim, e esse mundo de terror pudia se tornar em vestes de alegria.
Queria trocar meu pranto para óleo de alegria, mas só o que sabia que esse caminho seria estreito, e só quem realmente quer e é tocado conseguia andar nele. Há tropeços, há lágrimas, sempre há desentendimentos, mas isso o levanta, dá forças, plena confiança, encontro tudo o que eu preciso.
Então com um simples gesto eu me vi livre de tudo de terrivel que vivi, acreditei que ainda existe um céu azul e havia algo maior que eu, que me guiava por onde eu fosse.
Isso me reergueu, me fez sorrir, só que agora para sempre.
Por Mariana Desogos 
 
A Mariana é participante do Conexão Vida e agora descobrimos seu talento para escrever!!!
 
 
 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Ainda há esperança!

UM MOTIVO DE ESPERANÇA!
Texto: Jó 19:25-27

Introdução
- Sempre que lemos histórias, assistimos a filmes, contemplamos uma peça teatral temos a sensação de que estamos vivenciando o que estamos presenciando. Mas nada se compara a realmente viver, passar, sentir, no caso de Jó, tudo aquilo que ele passou.

- O capítulo 19 é praticamente a metade do livro, Jó está no ápice de seu sofrimento, angústia, tribulação, desânimo, acusações, perseguições, revolta, enfim, está talvez no momento mais dificuldade. Basta lermos Jó 17:11-12; 19:10-12; 17.

- A leitura de Jó 19:25-27 nos ensina que mesmo que cheguemos a essa situação existencial, há esperança. Sempre temos que ter esperança que nossa vida pode mudar, que podemos ter uma guinada, que as portas podem se abrir, que a solução para nossos problemas podem surgir. Nesta noite aprendemos mais uma lição com a vida de Jó.

- Pode ser que estejamos neste culto chamado de Noite de esperança, mas não temos mais esperança. Pode ser que tenhamos chegado aqui dizendo: é minha última reunião. Mas podemos ter a certeza de que existe esperança e neste estudo queremos compartilhar os motivos de nossa esperança diante do sofrimento que estamos enfrentando.

I – NOSSA ESPERANÇA ESTÁ NO JESUS RESSUSCITADO
- Parece óbvio, mas a nossa esperança está em Jesus. Mas não é qualquer Jesus, pois a maneira que ele é muitas vezes visto pelas pessoas é como um coitadinho crucificado, moribundo e sofredor. Evidente que Jesus sofreu, foi humilhado, maltratado, crucificado, morreu, mas ao terceiro dia ele ressuscitou.

- Jó não conhecia a Jesus, mas estava falando dele. Ele diz: Sei que o meu Redentor Vive. Será que temos esta mesma certeza? Se sua esperança não estiver em Jesus, sua vida está na direção errada. Se você não o conhece, não o percebe, não o busca, não fala com ele e não escuta sua voz é hora de começar a colocar sua esperança no Jesus ressuscitado.

- Com isto afirmo que somente quem está em Jesus tem forças para enfrentar os sofrimentos, dificuldades e tribulações da vida. Somente quem conhece muito bem Jesus não se desespera e não se afasta por estar em uma fase ruim de sua vida.

- É impressionante como outras pessoas da Bíblia também tinham sua esperança no Jesus vivo para continuar suas vidas ou cumprir sua missão. É impressionante a fala de Estevão diante dos seus inimigos (Atos 7:55-56). Temos que viver na mesma esperança que Paulo recomenda a Igreja em Colossenses 3:1.

- Jesus está vivo diante de Deus. E certamente que ele cumprirá em nossas vidas a promessa que fez aos seus discípulos quando ele ressuscitou, de que estaria conosco todos os dias até o fim (Mateus 28:20).

II – NOSSA ESPERANÇA ESTÁ NA PROMESSA DE SUA VOLTA
- Não podemos esquecer que mesmo vivendo no século 21, mesmo já se passando muitos séculos desde que a história de Jesus na terra aconteceu, temos que crer que ele está vivo e voltará. Na realidade isso sempre motivou a Igreja e os primeiros cristãos.  Será que isso nos motiva?

- Crer na sua volta deve nos dar força para vencer os embates da vida. Crer na sua volta deve nos fazer ter a mesma posição de Jó. No v.25 ele diz que breve seu redentor se levantará.

- No caso da morte de Jesus ele sempre deixou claro aos seus discípulos que ele teria que morrer, que ele prepararia algo especial para os seus e voltaria para buscá-los. Veja o que está escrito em João 14:1-6. Jesus promete que iria, mas que ele voltaria.

- Também quando os apóstolos viram Jesus subindo aos céus, os anjos mandaram que eles fossem cumprir sua missão, pois da mesma forma que eles o viram subindo, o veriam voltando (Atos 1:11).

- Vivemos na esperança do maranata (1 Coríntios 16:22) que é a constante oração pela volta de Cristo. Jó estava no pior momento de sua vida, ele não tinha mais família, mais bens, seus amigos eram contra ele, mas Jó tinha a certeza que seu redentor se levantaria. Esta deve ser nossa esperança!

III – NOSSA ESPERANÇA ESTÁ EM UMA NOVA VIDA
- É evidente que Jó estava no pior momento de sua vida. Mas também entendemos que ele estava começando a perceber que Deus poderia mudar sua vida, ou pelo menos ele tinha essa expectativa (vv.26-27).

- Quando passamos por tribulações temos que lembrar que Deus é o nosso refúgio e fortaleza (Salmo 46:1); temos que perceber que mesmo que passemos pelo vale da sombra e da morte Deus está conosco (Salmo 23:4). Se estivermos chorando, precisamos nos recordar que um dia Deus enxugará dos nossos olhos toda lágrima (Apocalipse 21: 4), pois Deus tem uma nova vida para nos dar.

- A experiência de Jó nos ensina que devemos crer que Deus mudará nossa vida, que ele dará um novo rumo aos nossos passos. É o que entendemos dos vv.26-27. Não cremos que o tumulo seja o fim, não cremos em reencarnação, não cremos em um plano superior, em um universos paralelo.

- Nossa certeza está na verdade que um dia estaremos para sempre com Deus. Isso é consolador, saber que existe um lugar em que vamos descansar (para quem vive cansado isso é maravilhoso), que existe um lugar que não sofreremos mais, que não sentiremos fome, tristezas, decepções. Deus tem uma nova vida para nós em vida hoje e na eternidade.


- Deus quer mudar a sua vida como ele mudou a de Jó. Não pense que Deus está sentado no sofá celeste, comendo pipoca e vendo a sua tragédia de vida como a sessão da tarde. Os olhos de Deus estão voltados para você, sua graça, misericórdia, e breve, se sua esperança estiver em Deus você estará como Jó no capítulo 42:12: Assim abençoou o Senhor o último estado de Jó mais do que o primeiro...;

Conclusão
- Temos motivos para termos esperança em Deus, pois ele nos mostrou em sua Palavra qual é o motivo de nossa esperança. E vimos que temos grandes motivos para esperarmos em Deus. Amém.
          Sermão escrito em São José do Rio Preto, 17 de março de 2010.
                        Pr. Gilbean Ferraz