segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Você quer namorar comigo?

Você quer namorar comigo?

A pergunta é simples e a resposta mais ainda, sim ou não.
E se for sim?

Muitos diriam: “simples, o namoro iria começar.”, mas não é tão simples assim, pra falar a verdade, não é nada simples. Já conversei com algumas pessoas sobre isso e a maioria diz que o namoro é um simples relacionamento “só para testar”, o famoso test-drive, “se ele(a) for do jeito que eu quero, eu caso.” Outros ainda dizem que só estão curtindo um momento e que não querem nada sério com aquela pessoa. Discordo totalmente dessas afirmações.

Namorar é ter um compromisso sério com Deus e conseqüentemente com seu namorado(a) . Ao contrário do que muitos pensam, inclusive cristãos, o namoro não serve para testar, pois você nunca vai achar alguém “perfeito”. Não devemos namorar pra conhecer, devemos conhecer pra namorar.

O namoro deve ter um objetivo, nada de curtir o momento. Esse relacionamento serve com um treino para o casamento. No namoro vamos aprender a lidar com a personalidade e as falhas do outro. Vamos aprender a renunciar algumas coisas e respeitar as diferenças. Assim como o grau de intimidade entre namorados é maior do que entre amigos, a intimidade com Deus de quem namora deve ser maior.

O  namoro não é para satisfazer nossas vontades, nossos desejos. Ele é para a honra e glória do Senhor. Portanto, por nossas próprias forças e vontades,  não tem como dar certo. Porque, o foco está errado. O que  vai manter os dois unidos é o amor de Deus. Para que o namoro resista devemos estar cheios do amor dEle e transbordar esse amor no relacionamento. Assim os namorados vão conseguir resistir a todas as dificuldades de um relacionamento sério e vão conseguir vencer a lutas contra o diabo.  Pode ter certeza que se o namoro for sério e para honra e glória de Deus o diabo vai tentar destruir, mas devemos estar firmes com Deus e sua palavra para vencermos o inimigo.


Existem várias passagens da bíblia que servem para os namorados, mas essa explica bem como deve ser um namoro santo pra glória de Deus. Sempre li esse texto que é muito conhecido (Gálatas 5:16-23), mas só percebi que ele serve muito pro namoro depois que comecei a namorar.

16 Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. 17 Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer. 18 Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei. 19 Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, 20 idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, 21 invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam. 22 Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, 23 mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.

Não preciso dizer mais nada.

Pedro Pamploma  – Você quer namorar comigo?

*** Texto retirado do blog Não Morda a Maçã ***

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A Escola do Deserto

A escola do deserto


Deus treina seus líderes mais importantes na escola do deserto. Moisés, Elias e Paulo foram treinados por Deus no deserto. O próprio Jesus antes de iniciar o seu ministério passou quarenta dias no deserto. O deserto não é um acidente de percurso, mas uma agenda de Deus, a escola de Deus. É o próprio Deus quem nos matricula na escola do deserto. O deserto é a escola superior do Espírito Santo, onde Deus trabalha em nós antes de trabalhar através de nós. Deus nos leva para essa escola não para nos exaltar, mas para nos humilhar. Essa é a escola do quebrantamento, onde todos os holofotes da fama se apagam e passamos a depender total e exclusivamente da graça de Deus e da provisão de Deus e não dos nossos próprios recursos. Destacaremos, aqui, três verdades importantes:


1. Na escola do deserto aprendemos que Deus está mais interessado em quem somos do que naquilo que fazemos - Deus nos leva para o deserto para falar-nos ao coração. No deserto ele nos humilha não para nos destruir, mas para nos restaurar. No deserto, Deus trabalha em nós antes de trabalhar através de nós, provando que ele está mais interessado em nossa vida do que em nosso trabalho. Vida com Deus precede trabalho para Deus. Motivação é mais importante do que realização. Nossa maior prioridade não é fazer a obra de Deus, mas ter intimidade com o Deus da obra. O Deus da obra é mais importante do que a obra de Deus. Quando Jesus chamou os doze apóstolos, designou-os para estarem com ele; só então, os enviou a pregar.


2. Na escola do deserto aprendemos a depender mais do provedor do que da provisão – Quando o profeta Elias foi arrancado do palácio do rei e enviado para o deserto, ele deveria beber da fonte de Querite e ser alimentado pelos corvos. Naquele esconderijo no deserto, o profeta deveria depender do provedor mais do que da provisão. Deus o sustentaria ou ele pereceria. Deus nos leva para o deserto para nos mostrar que dependemos mais dos seus recursos do que dos nossos próprios recursos. É fácil depender da provisão quando nós a temos e a administramos. Mas na escola do deserto aprendemos que nosso sustento vem do provedor e não da provisão. Quando nossa provisão acaba, Deus sabe onde estamos, para onde devemos ir e o que devemos fazer. A nossa fonte pode secar, mas o manancial de Deus jamais deixa de jorrar. Os nossos recursos podem escassear, mas os celeiros de Deus continuam abarrotados. Nessas horas precisamos aprender a depender do provedor mais do que da provisão.


3. Na escola do deserto aprendemos que o treinamento de Deus tem o propósito de nos capacitar para uma grande obra – Todas as pessoas que foram treinadas por Deus no deserto foram grandemente usadas por Deus. Quanto mais intenso é o treinamento, mais podemos ser instrumentalizados pelo Altíssimo. Porque Moisés foi treinado por Deus quarenta anos no deserto, pôde libertar Israel da escravidão e guiar esse povo rumo à terra prometida. Porque Elias foi graduado na escola do deserto pôde enfrentar, com galhardia, a fúria do ímpio rei Acabe e trazer de volta a nação apóstata para a presença de Deus. Porque Paulo passou três anos no deserto da Arábia, ele foi preparado por Deus para ser o maior líder do Cristianismo. Quando Deus nos leva para o deserto é para nos equipar e depois nos usar com graça e poder em sua obra. Deus não desperdiça sofrimento na vida dos seus filhos. Ele os treina na escola do deserto e depois os usa com grande poder na sua obra. Não precisamos ter medo do deserto, se aquele que nos leva para essa escola está no comando desse treinamento. O programa do deserto é intenso. O curso é muito puxado. Mas, aqueles que se graduam nessa escola são instrumentalizados e grandemente usados por Deus!

** Texto retirado do site do pastor Rev. Hernandes D. Lopes **

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Filhos do Homem - Seremos um

O Vale de Ossos Secos

O Vale de Ossos Secos


"... O Senhor me levou em espírito e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos... eram numerosos e estavam sequíssimos... Então me disse: Profetiza sobre estes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor... Então profetizei... e eis que se fez um reboliço, e os ossos se juntaram, cada osso ao seu osso... E profetizei como ele me deu ordem: então o espírito entrou neles e viveram, e se puseram em pé, um exército grande em extremo." (Transcrição parcial do texto de Ezequiel 37.1-14)

         Uma das mensagens desse texto é a esperança baseada no poder de Deus. Se Deus enviasse o profeta ao meio de pessoas doentes, Ezequiel talvez pudesse sugerir tratamentos para elas. Porém, Deus o coloca diante de mortos, e não apenas isso, mortos há muito tempo, com seus ossos sequíssimos. É um quadro que mostra o fim dos recursos naturais e humanos. Aparentemente, é o fim de tudo. Mas os recursos divinos ainda não se esgotaram. Aleluia!
         Quando tudo parece perdido, Deus ainda tem solução. Veja o caso de Lázaro (João 11). Jesus chegou quatro dias depois do seu sepultamento. Parecia tarde demais, mas para Deus não era, e ele foi ressuscitado.
         Aquele vale cheio de ossos desarticulados e misturados mostra a desorganização de uma vida sem Deus. Vida? É mais apropriado dizer uma morte em vida. Desorganização nos sentimentos, nos negócios, nos objetivos, na família, etc. Muitas pessoas hoje são verdadeiros mortos-vivos. Já sepultaram seus sonhos e seus ideais. Deus disse ao profeta : "Filho do homem, profetiza aos ossos: ossos secos ouvi a palavra do Senhor..." A Palavra de Deus é o remédio para o problema do homem. É através da palavra de Deus, a Bíblia, pregada e ensinada, que os mortos espirituais viverão. A Palavra de Deus é viva (Hb.4.12) e comunica vida. Aqueles que receberem de bom grado essa Palavra, serão por ela transformados, vivificados.
         Cada osso vai encontrando seu lugar no corpo. Isso pode ser usado de forma aplicada para dizer que cada pessoa vai encontrando sua posição no corpo de Cristo, que é a igreja. Vai encontrando sua razão de viver, sua missão, seu objetivo de vida, sua função.
         O texto destaca ainda a importância da ação do Espírito de Deus sobre nós. De nada adianta tudo estar no seu lugar, se não houver a ação do Espírito Santo, se não houver unção, se não houver poder. Seria como um motor de um carro que estivesse bem montado, mas sem o lubrificante e o combustível necessários ao seu perfeito funcionamento. Assim, nossas igrejas não devem ser apenas organizações bem estruturadas. Isso é bom, mas não é suficiente. Não podemos funcionar sem o poder do Espírito Santo, sem a unção dos céus.
         Uma vez que estamos vivificados pela Palavra, e ungidos pelo Espírito, tornamo-nos um exército. Deus não ressuscitou aqueles mortos para que cada um fosse cuidar de seus próprios interesses. Deus os ressuscitou para que se tornassem um exército para lutar na causa do Senhor. Aqueles que são vivificados, salvos pelo Senhor, serão usados para alcançar outros. Isso não quer dizer que deixaremos de cumprir com os nossos deveres. Vamos trabalhar, estudar, divertir, etc. Mas nada disso ocupará o lugar de Deus em nossas vidas. Nada disso poderá impedir que façamos nosso trabalho na obra de Deus. Ele nos ressuscitou (Ef.2.1-2). Logo, nossa vida pertence a ele e vamos viver para a sua glória.

Autor: Anísio Renato de Andrade

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Presença.

Não que eu me orgulhe de tudo que faço, apenas admiração pelo modo que eu escolhi viver.
Também não posso dizer apenas "escolha" mas sim salvação, mas não me salvei sozinha.
Me sentia sozinha em um mundo que me prendia, queria coisas de mim que eu não pudia oferecer.
Não havia outra saida, e agora só dependia de mim, e esse mundo de terror pudia se tornar em vestes de alegria.
Queria trocar meu pranto para óleo de alegria, mas só o que sabia que esse caminho seria estreito, e só quem realmente quer e é tocado conseguia andar nele. Há tropeços, há lágrimas, sempre há desentendimentos, mas isso o levanta, dá forças, plena confiança, encontro tudo o que eu preciso.
Então com um simples gesto eu me vi livre de tudo de terrivel que vivi, acreditei que ainda existe um céu azul e havia algo maior que eu, que me guiava por onde eu fosse.
Isso me reergueu, me fez sorrir, só que agora para sempre.
Por Mariana Desogos 
 
A Mariana é participante do Conexão Vida e agora descobrimos seu talento para escrever!!!
 
 
 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Ainda há esperança!

UM MOTIVO DE ESPERANÇA!
Texto: Jó 19:25-27

Introdução
- Sempre que lemos histórias, assistimos a filmes, contemplamos uma peça teatral temos a sensação de que estamos vivenciando o que estamos presenciando. Mas nada se compara a realmente viver, passar, sentir, no caso de Jó, tudo aquilo que ele passou.

- O capítulo 19 é praticamente a metade do livro, Jó está no ápice de seu sofrimento, angústia, tribulação, desânimo, acusações, perseguições, revolta, enfim, está talvez no momento mais dificuldade. Basta lermos Jó 17:11-12; 19:10-12; 17.

- A leitura de Jó 19:25-27 nos ensina que mesmo que cheguemos a essa situação existencial, há esperança. Sempre temos que ter esperança que nossa vida pode mudar, que podemos ter uma guinada, que as portas podem se abrir, que a solução para nossos problemas podem surgir. Nesta noite aprendemos mais uma lição com a vida de Jó.

- Pode ser que estejamos neste culto chamado de Noite de esperança, mas não temos mais esperança. Pode ser que tenhamos chegado aqui dizendo: é minha última reunião. Mas podemos ter a certeza de que existe esperança e neste estudo queremos compartilhar os motivos de nossa esperança diante do sofrimento que estamos enfrentando.

I – NOSSA ESPERANÇA ESTÁ NO JESUS RESSUSCITADO
- Parece óbvio, mas a nossa esperança está em Jesus. Mas não é qualquer Jesus, pois a maneira que ele é muitas vezes visto pelas pessoas é como um coitadinho crucificado, moribundo e sofredor. Evidente que Jesus sofreu, foi humilhado, maltratado, crucificado, morreu, mas ao terceiro dia ele ressuscitou.

- Jó não conhecia a Jesus, mas estava falando dele. Ele diz: Sei que o meu Redentor Vive. Será que temos esta mesma certeza? Se sua esperança não estiver em Jesus, sua vida está na direção errada. Se você não o conhece, não o percebe, não o busca, não fala com ele e não escuta sua voz é hora de começar a colocar sua esperança no Jesus ressuscitado.

- Com isto afirmo que somente quem está em Jesus tem forças para enfrentar os sofrimentos, dificuldades e tribulações da vida. Somente quem conhece muito bem Jesus não se desespera e não se afasta por estar em uma fase ruim de sua vida.

- É impressionante como outras pessoas da Bíblia também tinham sua esperança no Jesus vivo para continuar suas vidas ou cumprir sua missão. É impressionante a fala de Estevão diante dos seus inimigos (Atos 7:55-56). Temos que viver na mesma esperança que Paulo recomenda a Igreja em Colossenses 3:1.

- Jesus está vivo diante de Deus. E certamente que ele cumprirá em nossas vidas a promessa que fez aos seus discípulos quando ele ressuscitou, de que estaria conosco todos os dias até o fim (Mateus 28:20).

II – NOSSA ESPERANÇA ESTÁ NA PROMESSA DE SUA VOLTA
- Não podemos esquecer que mesmo vivendo no século 21, mesmo já se passando muitos séculos desde que a história de Jesus na terra aconteceu, temos que crer que ele está vivo e voltará. Na realidade isso sempre motivou a Igreja e os primeiros cristãos.  Será que isso nos motiva?

- Crer na sua volta deve nos dar força para vencer os embates da vida. Crer na sua volta deve nos fazer ter a mesma posição de Jó. No v.25 ele diz que breve seu redentor se levantará.

- No caso da morte de Jesus ele sempre deixou claro aos seus discípulos que ele teria que morrer, que ele prepararia algo especial para os seus e voltaria para buscá-los. Veja o que está escrito em João 14:1-6. Jesus promete que iria, mas que ele voltaria.

- Também quando os apóstolos viram Jesus subindo aos céus, os anjos mandaram que eles fossem cumprir sua missão, pois da mesma forma que eles o viram subindo, o veriam voltando (Atos 1:11).

- Vivemos na esperança do maranata (1 Coríntios 16:22) que é a constante oração pela volta de Cristo. Jó estava no pior momento de sua vida, ele não tinha mais família, mais bens, seus amigos eram contra ele, mas Jó tinha a certeza que seu redentor se levantaria. Esta deve ser nossa esperança!

III – NOSSA ESPERANÇA ESTÁ EM UMA NOVA VIDA
- É evidente que Jó estava no pior momento de sua vida. Mas também entendemos que ele estava começando a perceber que Deus poderia mudar sua vida, ou pelo menos ele tinha essa expectativa (vv.26-27).

- Quando passamos por tribulações temos que lembrar que Deus é o nosso refúgio e fortaleza (Salmo 46:1); temos que perceber que mesmo que passemos pelo vale da sombra e da morte Deus está conosco (Salmo 23:4). Se estivermos chorando, precisamos nos recordar que um dia Deus enxugará dos nossos olhos toda lágrima (Apocalipse 21: 4), pois Deus tem uma nova vida para nos dar.

- A experiência de Jó nos ensina que devemos crer que Deus mudará nossa vida, que ele dará um novo rumo aos nossos passos. É o que entendemos dos vv.26-27. Não cremos que o tumulo seja o fim, não cremos em reencarnação, não cremos em um plano superior, em um universos paralelo.

- Nossa certeza está na verdade que um dia estaremos para sempre com Deus. Isso é consolador, saber que existe um lugar em que vamos descansar (para quem vive cansado isso é maravilhoso), que existe um lugar que não sofreremos mais, que não sentiremos fome, tristezas, decepções. Deus tem uma nova vida para nós em vida hoje e na eternidade.


- Deus quer mudar a sua vida como ele mudou a de Jó. Não pense que Deus está sentado no sofá celeste, comendo pipoca e vendo a sua tragédia de vida como a sessão da tarde. Os olhos de Deus estão voltados para você, sua graça, misericórdia, e breve, se sua esperança estiver em Deus você estará como Jó no capítulo 42:12: Assim abençoou o Senhor o último estado de Jó mais do que o primeiro...;

Conclusão
- Temos motivos para termos esperança em Deus, pois ele nos mostrou em sua Palavra qual é o motivo de nossa esperança. E vimos que temos grandes motivos para esperarmos em Deus. Amém.
          Sermão escrito em São José do Rio Preto, 17 de março de 2010.
                        Pr. Gilbean Ferraz

terça-feira, 30 de novembro de 2010

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Conhecendo a Ferramenta para vencer as crises

Conhecendo a Ferramenta para vencer as crises

“As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém, as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei.”

Crise tem sido uma das palavras mais utilizadas neste século, e faz parte do vocabulário da ciência da Economia e dentro da diplomacia. Porém, a despeito de tudo o que ouvimos, temos diagnosticados vários tipos de crises.

Percebemos que uma das maiores crises que temos enfrentado atualmente é a crise moral e ética, que tem invadido quase todos os setores. E dentro de tudo isso, entra a crise pessoal. O que fazer? Como vencer a crise pessoal?
Talvez você possa estar pensando: Meu Apóstolo, minha crise não tem nada a ver com ética, imoralidade, depressão, não tem nada a ver com essa linguagem que o senhor está elucidando aqui neste estudo. Mas, ao mesmo tempo, entende que há algumas áreas da sua vida que ainda não estão resolvidas.

Verdade é que cada um tem uma crise na sua realidade e na sua chamada. Eu tenho as minhas crises que precisam ser administradas e resolvidas. Por quê? Porque toda crise é uma oportunidade para mudança, crescimento, e nos estimula a novas conquistas. Se você está passando por crise, bem-vindo à mudança, ao crescimento e novas conquistas na sua vida.

Mais do que impactados, mudados

Cada crise que você enfrenta é uma oportunidade para vencer. Então, aproveite as oportunidades para ser diferente em todas as áreas da sua vida. Creio que Deus vai mudar a sua história e o seu histórico. Em breve, quando as pessoas olharem para você, você será um modelo de fé, esperança, alegria e mudança para elas. 

Esteja disposto a mudar o relógio na sua vida. Saia do seu tempo e entre no tempo de Deus. A sua vida é um instrumento de impacto. Mas o importante não é causar impacto apenas, pois alguns são impactados, mas não mudam. O verdadeiro impacto é o que promove mudança. Nós, que somos filhos de Deus, precisamos estar além dos impactos, precisamos entrar na unção da mudança.

Deus vai lhe ungir e todo lugar que você passar, vai deixar o rastro da mudança, a semente da mudança. E quando voltar verá a mudança diante dos seus olhos. Deus vai usá-lo como agente de mudança.

Agentes de transformação

E além de ser um agente de mudança seja também agente de transformação. Precisamos ser agentes de mudanças e nos tornar agentes de transformação.

Se estamos neste Planeta e pessoas não mudam, vidas não se transformam através da nossa vida, somos apenas um elemento a mais. Mas quando passamos pelo Planeta e impactamos as vidas, elas mudam e são transformadas. Somos agentes de transformação. 

Por sermos agentes de transformação, as pessoas quando olham para nós e veem em nós algo diferente, que muitas vezes nem sabem explicar. E esperam que da nossa boca saia palavras de mudança. Por quê? Porque no mundo é comum um anular o outro, principalmente uma pessoa que está em crise. Mas nós conhecemos as ferramentas que vencem a crise.

Há pessoas em crise, totalmente paralisadas, porque foram anuladas por uma palavra, uma atitude. Nós, que somos agentes de transformação, precisamos entrar com uma ação e uma palavra e ensinar essas pessoas a vencerem as crises que lhes atormentam. 

Você pode ser uma pessoa que vai mudar a vida de todas as pessoas que passam por você. Assim vidas vão transformando vidas e a nação é transformada influenciando positivamente outra nação.

Como você é lembrado

Quando você pensa em um perfume bom, qual a nação que vem a sua memória? França. E moda? Qual é a sede da moda? Itália. A sede dos maiores grãos do mundo? O Brasil. O Brasil já é a sede do grão. Dos 100 % de grãos do mundo, 53% saem do Brasil. Somos a maior potencia em grãos. E assim sucessivamente.... 

O que isso significa? Que situações lembram pessoas e situações lembram nações. Podemos ser lembrados por ser uma pessoa benévola para a sociedade ou alguém extremamente nocivo. Podemos ser uma nação extremamente abençoadora para as outras que estão sobre nós ou uma nação perversa. 

Você precisa ser conhecido como carregador da glória de Deus, como aquele que destrói as sentenças de morte lançadas sobre as vidas, aquele que apresenta as ferramentas corretas para vencer a crise porque se utiliza delas. Muitas pessoas estão anuladas há anos, décadas, e Deus quer usar a sua vida para estimulá-las a avançar, debaixo das promessas bíblicas.

Promessa, ferramenta para vencer a crise

Primeiro, você precisa saber qual é a crise. Qual é a sua crise? O que você tem enfrentado como crise? Existem crises que são criadas por outros e crises que são criadas por nós. Você pode ser o mentor da sua própria crise. Peça a Deus que o ajude a vencer a crise usando a ferramenta que Ele já lhe deu e que está contida na Palavra: a promessa.

Não fique parado pensando só em quem foi o causador da crise, aja e reaja. Conheça a ferramenta da promessa. Cada promessa se destina a uma crise específica. Deus é um Deus detalhista e Senhor de todas as coisas. E Deus sabe o que você precisa na sua vida. Ele é tão específico que quando olha para você no meio da multidão, vê a sua individualidade. 

Portanto, o ser humano enfrenta crises variadas na sua história, mas se conhecer a ferramenta chamada promessa, para casa crise, ele tem uma solução. Porque Jesus é o Fármaco da Igreja. Pode ser crise física, afetiva, emocional... Ele tem remédio para tudo, Ele tem promessa para cada crise, porque tem ferramentas a disposição dos Seus filhos. E uma das ferramentas é a promessa.

Sai da crise conhecendo a promessa

A ferramenta da promessa abre o caminho e lhe tira da crise. A Bíblia diz que podemos ir a Jesus através do novo e vivo caminho. Esse CAMINHO leva você a sair da crise através da promessa que Deus tem para você.

Você pode sair de toda e qualquer crise. Se a crise o levou a dependência de pessoas, remédios, psiquiatras, situações que, até mesmo, tem roubado a sua paz, saiba que essa crise veio para roubar a sua promessa, conquista, para anular sua vida e lhe fazer presa do inimigo. Mas onde o diabo lançou uma sentença ou qualquer tipo de ação maligna que lhe paralisou no mundo espiritual e no físico, hoje entra o basta de Deus.

Saia da crise conhecendo a promessa. Deus tem promessas para sua vida. Não aceite ser presa do inimigo, porque o que o Senhor tem para você é vitória. Conheça a ferramenta que está ao seu dispor e vença todas as crises, em Nome de Jesus.

Como sacerdote, eu o abençoo e declaro que você será próspero, livre, terá a vida transformada, e que sua vida será para a glória de Deus. Você é livre! A vida de Deus vai tomar você, sua casa, seu trabalho, tudo que você é e tudo o que você tem. Toda sentença de morte e paralisação são anuladas, agora, enquanto você lê ou recebe a ministração deste estudo. Em nome de Jesus, prospere, segundo o decreto do Reino, segundo a Palavra de Deus.

Você tem a mente renovada, então, raciocine pelos princípios bíblicos, na Palavra. E assim, todo nível de sentença do passado serão anulados no sobrenatural. E todos saberão que Ele é Deus e não há outro igual a Ele. 

Estudo Retirado do Mir12

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Louva Jovem Foi Sucesso

Louva Jovem 2010 foi sucesso!!!

O Evento Louva Jovem que ocorreu no dia 20/11 no Espaço "Conexão Vida" em nossa igreja foi demais, cerca de 90 jovens louvando, adorando a Deus com muita alegria. O louvor ficou por conta da banda da 2º IPI (é "nois") e da IPI do Jardim América, já a mensagem que diga-se de passagem foi fera, foi feita pelo Pastor Evandro da 1º IPI aqui da nossa cidade. O evento também serviu para Lançarmos nosso Acampamento de carnaval em 2011 "Em Obras" (Confira mais em http://www.acampemobras2011.com/).

Confira o que rolou no evento:










 








terça-feira, 16 de novembro de 2010

Acampamento de Carnaval 2011 - " Em Obras "

Acampamento de Carnaval em 2011 - Em Obras

 


Acampamento de carnaval 2011 - "Em Obras"

Data: 04/03 até 08/03 de 2011

Local: Chacara Olivieri

Valor: R$90,00 c/ a camiseta do acamp.

Pagamento: em até 3x Cheque
(1º até o dia 15 de dezembro /2º até o dia 15 de janeiro /3º 15 de fevereiro)

Informações: www.acampemobras2011.com




terça-feira, 9 de novembro de 2010

Agradando a Deus com meu namoro

Agradando a Deus com meu namoro
Há três meses, Deus me deu a inigualável oportunidade de tornar-me a mãe do Daniel, meu primeiro filho. Não existe nada que ele possa fazer para que eu o ame mais e não existe nada que ele possa fazer para que eu o ame menos. Da mesma forma, fico imaginando o nosso relacionamento com Deus. Por sua maravilhosa graça, Ele nos ama pelo simples fato de sermos seus filhos. Acredito que algumas atitudes em nosso namoro (ou até mesmo na vida pessoal) fazem o coração de Deus “derreter”. Busquei na Bíblia alguns versículos que mostram o que agrada, dá contentamento (satisfação, alegria) ou prazer a Deus. Confira comigo:

1. 1Sm 15.22. Deus tem prazer quando o casal decide obedecer à sua Palavra, isso é mais valioso do que holocaustos para Ele.

2. Pv 15.8. Deus sente contentamento quando vocês optam em orar juntos.

3. Hb 11.6. Sem fé é impossível agradar a Deus, por isso vocês precisam crer juntos nas promessas dele. Isso trará ao casal recompensas. Pensando assim, fica claro que Deus não se agrada de jugo desigual (um crente namorando um não-crente). Como podem compartilhar da mesma fé em Deus? (Sl 149.4).

4. Pv 16.13. Escolha sempre falar a verdade em seu relacionamento.

5. Hb 13.16; Mq 7.18; Rm 15.2. Deus se agrada que façamos o bem um para o outro, e da comunicação clara entre o casal.

6. Ag 1.8. Sabemos que o templo nos dias de hoje é o nosso corpo. Por isso, o casal deve fugir das paixões da carne para agradar a Deus e glorificá-lo (Rm 8.8).

7. Resumindo tudo o que falei: “O Senhor se agrada dos que o temem, dos que colocam sua esperança no seu amor leal.” (Sl 147.11.)

Aqui estão apenas algumas maneiras de agradar a Deus. Cabe ao casal buscar, na Palavra, a cada dia, novas maneiras de “derreter” o coração do Pai.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Jejum, fome de Deus

Jejum, fome de Deus

 

O jejum é uma prática milenar, porém em desuso na igreja cristã contemporânea. O jejum está presente tanto no Antigo como no Novo Testamento. Os profetas, os apóstolos, Jesus e muitos homens de Deus ao longo da história experimentaram os benefícios espirituais por intermédio do jejum. Os santos de Deus em todos os tempos e em todos os lugares não somente creram no jejum, como também o praticaram. Hoje, porém, são poucos os crentes que jejuam com regularidade e ainda há muitas dúvidas acerca da sua necessidade e de seu funcionamento.

O que é jejum? É a abstenção de alimento por um período definido para um propósito definido. O jejum não é apenas abstinência de alimento. Não é um regime para emagrecer. Ele deve ter propósitos espirituais claros. Jejum é fome de Deus, é saudade do céu. A Bíblia diz que comemos e bebemos para a glória de Deus e também jejuamos para a glória de Deus (1Co 10.31). Se comemos para a glória de Deus e jejuamos para a glória de Deus, qual é a diferença entre comer e jejuar? Quando jejuamos nos alimentamos do pão da terra, símbolo do Pão do céu; mas quando jejuamos não nos alimentamos do símbolo, mas da essência, ou seja, nos alimentamos do próprio Pão do céu. Jejuar é amar a realidade acima do emblema. O alimento é bom, mas Deus é melhor (Mt 4.4; Jo 4.32). A comunhão com Deus deve ser a nossa mais urgente e apetitosa refeição. Nós glorificamos a Deus quando o preferimos acima dos seus dons.

O maior obstáculo para o jejum não são as coisas más, mas as coisas boas. Nem sempre nos afastamos de Deus por coisas pecaminosas em si mesmas. Os mais mortíferos apetites não são pelos venenos do mal, mas pelos simples prazeres da terra, os deleites da vida (Lc 8.14; Mc 4.19). "Os prazeres desta vida" e "os desejos por outras coisas" não são um mal em si mesmos. Não são vícios. São dons de Deus. No entanto, todas elas podem tornar-se substitutos mortíferos do próprio Deus em nossa vida. Jesus disse que antes de sua volta as pessoas estarão vivendo desatentas como a geração que pereceu no dilúvio. E o que elas estavam fazendo? Comendo e bebendo, casando-se e dando-se em casamento (Mt 24.37-39). Que mal há em comer e beber, casar e dar-se em casamento? Nenhum! Mas, quando nos deleitamos nas coisas boas e substituímos Deus pelas dádivas de Deus estamos em grande perigo. O jejum não é fome de coisas boas; o jejum é fome de Deus. O jejum não é fome de coisas que Deus dá; o jejum é fome do Deus doador. Nossa geração corre atrás das bênçãos de Deus em vez de buscar o Deus das bênçãos. Deus é melhor do que suas dádivas. O abençoador é melhor do que a bênção.

O propósito do jejum não é obter o favor de Deus ou mudar a sua vontade (Is 58.1-12). Tampouco impressionar os outros com uma espiritualidade farisaica (Mc 6.16-18). Nem é para proclamar a nossa própria espiritualidade diante dos homens. Jejum significa amor a Deus. Jejuar para ser admirado pelos homens é ter uma motivação errada. Jejum é fome do próprio Deus e não por aplausos humanos (Lc 18.12). É para nos humilharmos diante de Deus (Dn 10.1-12), para suplicarmos a sua ajuda (2Cr 20.3; Ed 4.16) e para voltarmo-nos para Deus com todo o nosso coração (Jl 2.12,13). É para reconhecermos a nossa total dependência divina (Ed 8.21-23). O jejum é um instrumento para fortalecer-nos com poder divino, em face dos ataques do inferno (Mc 9.28,29).
É tempo da igreja jejuar! É tempo da igreja voltar-se para Deus de todo o seu coração, com jejuns e com pranto. É tempo de buscar um reavivamento verdadeiro que traga fome de Deus em nossas entranhas, que traga anseio por um profundo despertamento da realidade de Deus em nossa igreja, em nossa cidade, em nossa nação!

Rev. Hernandes Dias Lopes

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Louva Jovem: Loucos por Jesus - 20/11/2010





Louva Jovem

Louva Jovem: Louvos por Jesus!
Muito Louvor e Adoração, Teatro e um momento de comunhão entre as igrejas de nossa cidade!
Participem, é a nossa chance de conhecer os cristãos de outras igrejas e principalmente o dia para evangelizarmos levando nossos amigos, parentes e etc.

 20/11/2010 - 20h
Local: Salão social da 2º IPI
End. Rua Prudente de Morais, 1642 - Bairro Boa Vista

Mais informações:

- Matheus 9178.6376
- Alessandro: 9775.6306
- Wellington: 9206.0480

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Tempo Para Perdoar

Tempo para perdoar


Perdão é remissão de pena; absolvição; indulto; desculpa; é um processo mental ou espiritual de cessar o ressentimento ou raiva contra outra pessoa, decorrentes de uma ofensa recebida, diferença ou erro, ou cessar a exigência de castigo ou restituição. A verdade é que as pessoas podem perdoar genuinamente, embora seja preciso tempo para esquecer e curar sentimentos negativos.
Para o pastor Josué Gonçalves, terapeuta familiar e autor de muitos livros, entre eles "104 Erros que um casal não pode cometer", perdão é graça, é oferecer aquilo que o outro não merece.
Perdão é amor incondicional. Perdão é a expressão maior da misericórdia de Deus. Dessa forma, é importante que as pessoas se perdoem e sejam tolerantes.
Se uma pessoa busca convivência, relacionamento e integração, o ato do perdão é indispensável. Do ponto de vista da maturidade espiritual, ao interagir, as pessoas precisam ser tolerantes, a tal ponto de serem levadas "as cargas uns dos outros, e assim cumprirdes a lei de Cristo" (Gl. 6,2). É assim que pensa o pastor Paulo Roberto Barbosa de Almeida, professor de Teologia Patrística e Contemporânea, mestre em Teologia Pastoral e bacharel em Teologia, vice-presidente da Igreja Assembléia de Deus-Missão Coreana em Jardim Camburi. Ele ressalta que não há limites para perdoar. Em nenhum lugar das Escrituras existe essa limitação, embora conceitos e ideologias da pós-modernidade estabeleçam ‘limites' próprios para o exercício do perdão.
Seguindo o mesmo raciocínio, o pastor Gonçalves salienta que, na graça, não existe contabilidade. Quando Pedro perguntou a Jesus se ele deveria perdoar até 7 vezes, Ele respondeu: "Não é até sete, mas até 70 vezes sete, ou seja, 490 vezes, e por dia". (Mt.18). O perdão incondicional não tem limite.
Tudo na vida depende de relacionamento, e não há possibilidade de se construir relacionamentos sadios se não houver nas pessoas a predisposição para perdoar. O pastor Gonçalves ressalta que o perdão mantém os canais de comunicação abertos, liberta os cristãos de tudo aquilo que possa impedir sua comunhão. "O perdão é a possibilidade da convivência. Dá a flexibilidade necessária para a construção do nosso projeto de vida em família", destaca.
Entre os benefícios do perdão, o pastor Paulo Roberto destaca que o principal é encarar o problema de frente, com transparência e sinceridade. "A cura será um fato quando houver esse confronto, pois a Escritura determina ‘confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados...' (Tg. 5,16)", cita. Compreendendo essa regra básica do cristianismo, a pessoa também deixará de experimentar a culpa, a depressão e a sensação de distanciamento de Deus. E ainda aprenderá a reconhecer fraquezas para controlar melhor as reações.
Mas por que é tão difícil perdoar? "É difícil perdoar devido à nossa própria humanidade", explica o pastor Paulo Roberto.
Gary Preston, autor do livro "O caráter aperfeiçoado pelos conflitos", assinala que "quando a ofensa é severa, o processo de perdão pode ser igualmente duro". O ato de perdoar é uma coisa, mas a arte de esquecer é outra. Requer tempo. Trata-se de um processo humano que pode ser facilitado pela oração, pela reflexão e pelo aconselhamento. Com certeza, à semelhança de Deus, as pessoas podem se perdoar imediatamente, mas apenas Deus é capaz de esquecer imediatamente.
"Perdoar é difícil porque exige tudo aquilo que não é compatível com a velha natureza, ou seja, renúncia, humildade, sacrifício, paciência, tolerância, aceitação", acrescenta o pastor Gonçalves.
O que pode acontecer quando não se perdoa
  • Quem não perdoa não tem paz (Mt 18:34)
  • Quem não perdoa acaba desenvolvendo um câncer na alma (Ef 4:31,32)
  • Quem não perdoa se coloca debaixo da ira de Deus (Mt 18:34)
  • Quem não perdoa destrói a ponte que um dia precisará usar para atravessar do outro lado (Mt 6:12)
  • Quem não perdoa se torna um prisioneiro do passado (Is 43:18,19)
  • Quem não perdoa se torna refém dos sentimentos negativos (Mt 5:23,24)
  • Quem não perdoa dá legalidade para satanás agir em sua vida (Ef 4:27)
Falta de perdão separa famílias
Quando se trata de famílias, a falta de perdão é um problema mais complexo. Há pesquisas que mostram que a maioria dos divórcios ocorre por razões ligadas ao espírito não perdoador. Quem não consegue viver com as diferenças, ou não aprendeu a ceder em benefício da paz conjugal, dificilmente conseguirá permanecer casado com quem quer que seja.
"O amor nunca acaba, ele fica enterrado debaixo de uma pilha de ressentimentos", sustenta o pastor Gonçalves. Isto significa dizer que quando se perdoa os sentimentos negativos vão desaparecendo e o amor floresce novamente. O perdão é a amnésia do amor, a faxina do coração e a cura para as memórias amargas. Quem aprendeu a perdoar preserva o seu casamento e mantém a saúde da alma e do relacionamento.
Outra questão muito delicada é a falta de perdão entre pais e filhos. Mas qual a importância de pais perdoarem filhos e filhos perdoarem pais? A resposta é: toda. Consiste na restauração da imagem bíblica da família. O perdão é a manifestação da graça na sua essência, e tem o poder de restaurar relacionamentos. A última mensagem profética do Antigo Testamento fala da tal importância do perdão entre pais e filhos: "Ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais, para que eu não venha e fira a terra com maldição" (Ml. 4,6).
Quando os filhos rompem com os pais por falta de perdão, a Bíblia diz que eles se colocam debaixo de maldição e encurtam o seu tempo de vida (Ef. 6). Pais e filhos são humanos, cheios de limitações e defeitos, e só existe uma forma de caminharem juntos saudavelmente: perdoando uns aos outros, como Deus em Cristo perdoou.
Não existe possibilidade de reconstrução daquilo que foi destruído no relacionamento se não for por meio do perdão. O pastor Gonçalves conta que, durante seu ministério, tem visto muitas famílias se reconciliando a partir da compreensão e prática do perdão. Uma das razões por que o diabo faz de tudo para uma pessoa não liberar perdão é porque ele sabe que o perdão abre a porta para grandes milagres.
Igreja, a família dos sonhos de Deus
À luz das Escrituras, sabe-se que Deus sempre buscará novas oportunidades para tornar real aquilo que Ele sempre planejou, destinou em Sua sabedoria para cada um de Seus filhos: formar a família ideal. Da mesma forma, essa regra vale para as igrejas, que querem receber perdão de Deus, mas têm dificuldade em perdoar. "Isso é antagônico, porque a comunidade cristã não tem finalidade em si mesma, mas é sinal e instrumento do Reino em função e a serviço do mundo através de suas atitudes de saúde", avalia o pastor Paulo Roberto.
Para ele, a principal atitude de saúde na igreja é o perdão. Do contrário, ela deixa de ser igreja, e o ‘cristão' perderá a possibilidade de ter a sua vida transformada por Deus e de ser um verdadeiro portador de saúde e consolo para os outros.
A falta de perdão, muitas vezes, leva à divisão da igreja. Essa é uma questão que envolve falta de tolerância? Como mudar esse quadro? Na avaliação do pastor Paulo Roberto, isso é muito sério. "Eu não estou habilitado para emitir juízo quanto às várias divisões que constantemente presenciamos, porém, à luz da Palavra de Deus, ‘divisão' ou ‘facção' é um traço negativo", explica.
Do ponto de vista de Paulo Roberto, é necessário mudar o discurso do púlpito, muitas vezes, centralizador, monopolizador, oligárquico, manipulador, autoritarista e dramatizador. "Existem situações em que se utiliza o púlpito muito mais para ‘ferir' alguém do que como um meio prescrito por Deus para salvar, santificar, fortalecer e produzir fé nos que foram escolhidos por Deus (Rm. 10,4)", destaca.
Josué Gonçalves é categórico quando fala sobre a divisão de igrejas por falta de perdão. "Posso afirmar, sem medo de errar, que toda divisão é o resultado de um ou mais corações que não se abriram para liberar perdão. O perdão desativa o mecanismo de violência que existe dentro e fora de nós", diz. Para mudar isso, é necessário que o Espírito Santo faça com que as pessoas compreendam o que a Bíblia diz sobre "perdoar". Como testemunho vivo, o pastor Gonçalves conta que Deus já permitiu que ele passasse pela calúnia, ingratidão, agressão verbal, ofensas das mais diversas, segundo ele, tudo para fazê-lo crescer na arte de perdoar.
"Quando a igreja entender melhor a doutrina do perdão, teremos mais saúde em nossos relacionamentos", ressalta.

A cura das emoções
O reverendo Hernandes Dias Lopes, da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória, autor de diversas obras, entre elas "Perdão - A Cura das Emoções", destaca que perdão é uma questão de sobrevivência. "Não há como um ser humano ter uma vida saudável sem que perdoe", diz.
Segundo o reverendo, muitas enfermidades deixariam de existir se as pessoas aprendessem a perdoar, pois quem não perdoa é escravo de seus próprios sentimentos, não é livre e nem tem paz. "Quem não perdoa adoece física, emocional e espiritualmente", alerta.
Hernandes Lopes fala que para se perdoar é preciso seguir os princípios do perdão, isto é, ter cautela, confrontar o ofendido e se arrepender diante dele. Segundo o reverendo, a cautela é necessária para que as pessoas não sejam injustas e duras. Já a confrontação é essencial para que não haja fuga do problema. "Perdoar não é deixar no molho do esquecimento as pendências e os problemas não resolvidos. O perdão exige confronto", explica.
É falsa a idéia de que o tempo vai resolver tudo. Sobre o assunto, o reverendo diz que o tempo cauteriza a consciência em vez de despertá-la, adia o inadiável e deixa para depois o que carece de cura imediata.
A segunda idéia falsa, de acordo com o reverendo, é de que o silêncio é a voz do perdão. "O silêncio é a voz da amargura e não do perdão. O silêncio apenas cobre de cinzas a ferida aberta, mas não provoca uma cura terapêutica. O silêncio sufoca a alma, amargura o coração e provoca distúrbios profundos na vida emocional. Cobrir uma ferida contaminada é um risco fatal", previne.
Outro ponto crucial para que haja o verdadeiro perdão é o arrependimento, que acontece quando a pessoa que praticou o pecado reconhece que errou. "Arrependimento é mudança de emoção e de atitude", destaca.
O pecado perdoado deve ser lançado no mar do esquecimento, sem expor a pessoa perdoada ao ridículo, tirando os trapos do passado das pessoas que ofenderam, cobrindo-as com vestes novas do perdão.
Praticando o perdão
O reverendo Hernandes Dias Lopes, da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória, viveu o drama mais doloroso de sua vida no dia 2 de agosto de 1982, quando pastoreava a Igreja Presbiteriana de Bragança Paulista, em São Paulo. Era seu primeiro ano no ministério. "Meu coração estava cheio de sonhos bonitos, e minha alma, em festa. Minha vida parecia um jardim com grinaldas de flores. Eu estava muito entusiasmado", conta.
Em meio ao crescimento de sua igreja, quando tudo parecia estar dando certo, Hernandes foi confrontado com uma realidade avassaladora. Chegava em casa, à noite, quando recebeu um telefonema informando que seu irmão Hermes, de 27 anos, acabara de ser assassinado com 11 golpes de faca pelo primo da sua esposa.
Após ficar por um longo tempo em estado de choque, o pastor Hernandes conta que recobrou suas forças, e a primeira palavra que Deus colocou em seus lábios foi: "Eu perdôo o assassino do meu irmão". "Eu não tinha outra opção, perdoava ou adoecia. O perdão era o único remédio capaz de libertar a minha alma do cárcere da tristeza e sarar aquela profunda ferida", testemunha.
Perder o irmão em agosto de 1982, e o pai, quatro meses depois, vitimado por câncer, foi um grande baque para o pastor. Embora a dor da perda tenha sido imensa, o poder do perdão foi maior. "O perdão é libertador, cura da alma e é o bálsamo do céu. Ele é o remédio necessário que tonifica o coração para caminharmos pela vida sem amargura", revela.

domingo, 24 de outubro de 2010

A Unidade da Igreja

A unidade da igreja
Referência: Efésios 4.1-16
INTRODUÇÃO
• Todas as cartas de Paulo contêm um equilíbrio entre doutrina e dever. Nesta carta não é diferente. Os três primeiros capítulos lidam com doutrina, nossas riquezas em Cristo, enquanto os últimos três capítulos explanam o dever, nossas responsabilidades em Cristo. A palavra chave nestes últimos três capítulos é ANDAR: 1) Andar em unidade (4:1-16); 2) Andar em pureza (4:17-5:17); 3) Andar em harmonia (5:18-6:9); 4) Andar em vitória (6:10-24).
• Paulo volta-se da exposição para a exortação, daquilo que Deus tem feito para aquilo que devemos ser e fazer. Paulo ensinou e orou pela igreja, agora dirige-lhe um solene apelo. A instrução, a intercessão e a exortação constituem um trio fundamental na vida do cristão.
• Paulo vê a sua prisão como uma oportunidade de abençoar a igreja e não de se entregar a auto-piedade – Paulo é tanto um prisioneiro de Cristo como um prisioneiro por amor a Cristo. As prisões de Paulo foram uma bênção. Contribuiram para o bem da igreja. Estimularam os novos crentes. Paulo evangelizou os guardas de Nero e escreveu as cartas que perpetuaram. Ele é prisioneiro no Senhor. Ilustração: John Bunyan preso em Bedford no século XVII por ser fiel a Cristo.
• Paulo faz um clamor veemente e não um pedido indiferente – Deus em seu amor, urge conosco para vivermos para a sua glória. No VT lemos: “Se vocês me obedecerem, eu abençoarei vocês”. Mas no NT a ênfase é: “Eu já tenho abençoado vocês. Agora, em resposta ao meu amor e graça, obedeçam-me”.
• Paulo conecta doutrina com vida – A preposição pois é uma ponte entre o que Paulo tinha ensinado e o que ele vai pedir. A vida é consequência da doutrina. A doutrina é a base da vida. O erro dos Pietistas e das igrejas pós-modernas que perderam o interesse pela doutrina e por isso vivem uma vida sem piedade. O que nós cremos determina como nós vivemos.
• Paulo ensina que o nosso andar precisa refletir a vida de Deus – Andar de modo digno de Deus, significa viver do mesmo jeito que Deus vive. A palavra “digno” traz a idéia de uma balança, onde há um equilíbrio entre a vida de Deus e a nossa vida. A igreja tem duas características aqui: 1) É um só povo: judeus e gentios, a única família de Deus; 2) É um povo santo, distinto do mundo secular.
• A idéia básica deste texto é a unidade dos crentes em Cristo. É uma aplicação prática da doutrina. Para entender essa unidade, devemos entender quatro importantes fatos:
I. A GRAÇA DA UNIDADE – V. 1-3
• Unidade e não Uniformidade – Unidade vem de dentro, é uma graça espiritual; enquanto uniformidade é o resultado de uma pressão de fora. Esta unidade não é externa nem mecânica, porém interna e orgânica. Paulo usa mais uma vez a figura do corpo para descrever a unidade. Paulo lista quatro virtudes que caracterizam o andar digno do cristão. A unidade não é criada, mas preservada (v. 3). Ela já existe, por obra de Deus e não do homem. Portanto, ecumenismo não possui amparo na Palavra de Deus. A unidade da igreja não é construída pelo homem, mas pelo Deus triúno.
• Preservando a unidade do Espírito no vínculo da paz – A unidade é orgânica, mas precisa ser preservada. Ilustração: A família com três filhos que se separa. Brigam, cada um para um lado. Mudam de nome. Mas ainda são da mesma família. Porém, não podemos nos concordar com essa atitude. Precisamos lutar para preservar a unidade da famíilia. Mas como?
1. Humildade – A palavra humildade foi cunhada pela fé cristã. A humildade era desprezada pelas romanos. Era sinal de fraqueza. A megalopsiquia, o contrário de humildade é que era considerada virtude. Humildade significa colocar Cristo em primeiro lugar, os outros em segundo lugar e o eu em último lugar. Cristo apresentou-se como alguém manso e humilde de coração. A primeira bem-aventurança cristã é ser humilde de espírito. A humildade provêm: 1) Do conhecimento que temos de nós mesmos – Quem sabe que veio do pó, é pó e voltará ao pó não pode orgulhar-se; 2) Do confronto da própria vida com a vida de Cristo à luz das exigências de Deus – Quando reconhecemos que Cristo é santo e puro e somos desafiados a imitá-lo, então, precisamos ser humildes; 3) Da consciência que somos criaturas totalmente dependentes de Deus – Não podemos viver um minuto sequer sem o cuidado de Cristo. Nosso dinheiro, saúde, amigos não podem nos valer. Não podemos pensar de nós mesmos além do que convém nem aquém (Rm 12:3). Cristo é o exemplo máximo de humildade: ele esvaziou-se a si mesmo.2. Mansidão – Uma pessoa mansa é aquela que é lenta para insistir nos seus direitos. Ela abre mão dos seus direitos. Ela prefere sofrer o dano (1 co 6:7). Imitando a Abraão ele prefere deixar Ló fazer a melhor escolha (Gn 13:7-18). A mansidão é poder sob controle. É a virtude daqueles que não perdem o controle. Moisés era manso e no entanto veja quão tremendo poder ele exerceu. Jesus era manso e virou a mesa dos cambistas. Você tem poder, mas esse poder está sob controle. Era o termo usado para um animal adestrado: controla seu temperamento, impulsos, língua, desejos. É a pessoa que possui completo domínio de si mesma. 3. Longanimidade – A palavra aqui é paciência com pessoas. É um ânimo espichado ao máximo. Crisóstomo dizia que longanimidade é o espírito que tem o poder de vingar-se, mas nunca o faz. É a pessoa que aguenta o insulto sem amargura nem lamento. O amor tudo suporta!4. O amor que suporta – A palavra suportar aqui não é aguentar o outro com resignação estóica, mas servir de amparo e suporte para o outro. Isso não por um dever amargo, mas com amor.
II. O FUNDAMENTO DA UNIDADE – V. 4-6
• Muitas pessoas hoje se esforçam para unir as religiões de forma não bíblica. Eles dizem: “Nós não estamos interessados em doutrinas, mas no amor.” Dizem: “Vamos esquecer doutrinas, elas só nos dividem. Vamos simplesmente nos amar uns aos outros.” Mas, Paulo não discute a unidade cristã sem antes falar do Evangelho (1-3). Unidade edificada sobre outra base que não a verdade bíblica é o mesmo que edificar uma casa sobre a areia. Ilustração: minha experiência no Seminário de Princeton e minha preleção no encontro de pastores de Vitória.
• Paulo nomeia aqui algumas realidades básicas que unem todos os cristãos:
1. Um só corpo – Só existe uma igreja verdadeira, o corpo de Cristo, formada de judeus e gentios, a única família no céu e na terra. Uma pessoa só começa a fazer parte desse corpo quando é convertida e batizada pelo Espírito nesse corpo. Nenhuma igreja local ou denominação pode arrogar para si a pretenção de ser a única igreja verdadeira.2. Um só Espírito – É o mesmo Espírito que habita na vida de cada crente. 3. Uma só Esperança – É a esperança da volta de Jesus para reinar com a sua igreja. 4. Um só Senhor – Este é o nosso Senhor Jesus Cristo que morreu por nós, vive por nós, e um dia virá para nós. É difícil crer que dois crentes que dizem obedecer o mesmo Senhor sejam incapazes de andar juntos em unidade. Alguém perguntou a Gandi, o lider espiritual da Índia: “Qual é o maior impedimento para o Cristianismo na Índia?” Ele respondeu: “Os cristãos”. Confessar o senhorio de Cristo é um grande passo na direção da unidade entre o seu povo.5. Uma só Fé – Esta fé tanto é o conteúdo da verdade em que cremos (Jd 3; 2 Tm 2:2), como é a nossa confiança pessoal em Cristo como Senhor e Salvador. 6. Um só Batismo – Este é o batismo pelo Espírito no corpo de Cristo. 7. Um só Deus e Pai – Deus é o Pai de toda a igreja tanto a terra como a do céu. 1) Deus é sobre todos – esta frase implica no domínio de Deus; 2) Deus age por meio de todos – esta frase implica na providência de Deus; 3) Deus está em todos – esta frase implica na presença de Deus.
III. OS DONS DA UNIDADE – V. 7-11
• Variedade na Unidade – Paulo move daquilo que todos os cristãos têm em comum para aquilo que difere um cristão do outro: os dons espirituais. Os dons são dados para unir e edificar a igreja. Os dons são habilidades dadas aos crentes para que eles sirvam a Deus e aos irmãos de tal modo que Cristo seja glorificado e os crentes sejam edificados. 1) Todo cristão possui algum dom; 2) Existe grande variedade de dons; 3) O Senhor glorificado é soberano na distribuição dos dons.
• Como você pode descobrir e desenvolver os seus dons? Pela comunhão na sua igreja. Os dons não são brinquedos particulares para o nosso prórpio deleite, mas são ferramentas com as quais devemos trabalhar em prol dos outros. Se os dons não forem usados para a edificação dos outros, transformam-se em armas de combate aos outros como aconteceu na igreja de Corinto (1 Co 12-14).
• Cristo levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens – Cristo ascendeu ao céu como o supremo vencedor. A figura aqui é de um conquistador militar conduzindo seus cativos e distribuindo os espólios com os seus seguidores. Aqui, entretanto, os cativos não são os inimigos, mas o seu próprio povo. Os pecadores que estiveram sob o domínio da carne, do mundo e do diabo, agora são cativos de Cristo. Quando Cristo veio à terra foi ao profundo da humilhação. Quando ascendeu ao céu alcançou o máximo da exaltação. Então, ele deu dons aos homens. Que dons são esses, chamados dons de Cristo à igreja?
1. Apóstolos – Jesus tinha muitos discípulos, mas apenas doze apóstolos. Um discípulo é um seguidor, um apóstolo é um comissionado. Os apóstolos tinham que ter três qualificações: 1) Ver pessoalmente a Cristo (1 Co 9:1-2); 2) Ser testemunha da ressurreição (Atos 1:21-23); 3) Ter o ministério autenticado com milagres especiais (Hb 2:1-4). Nesse sentido não temos mais apóstolos hoje. Num sentido geral, todos nós fomos chamados para sermos enviados (Jo 20:21).2. Profetas – Os profetas não era apenas aqueles que previam o futuro, mas, sobretudo, aquele que proclamavam a Palavra de Deus. Eles recebiam suas mensagens diretamente do Espírito Santo. Nós temos mais mensagens revelacionais. O cânon da Bíblia está completo. Hoje não temos mais profetas, mas dom de profecia, que é a exposição das Escrituras.3. Evangelistas – Todos os ministros devem fazer a obra do evangelista (2 Tm 4:5). Os apóstolos e profetas lançaram o fundamento da igreja e os evangelistas edificaram sobre este fundamento, ganhando os perdidos para Cristo. Cada membro da igreja deve ser uma testemunha de Cristo ((At 2:41-47; 8:4; 11:19-21), mas há pessoas a quem Jesus dá o dom especial de ser um evangelista. O fato de não termos esse dom, não nos desobriga de evangelizarmos.4. Pastores e Mestres – Constitui um só ofício com dupla função. Deus chama alguns para serem pastores e mestres. O pastor ensina e exorta. Ele alimenta, cuida, protege, vigia e consola as ovelhas (At 20:28). Ele faz isso através da Palavra. A Palavra é o alimento, é a vara e também o cajado que o pastor usa. Nenhum entretenimento ou novidade pode substituir a Palavra de Deus na igreja.
IV. O CRESCIMENTO DA UNIDADE – V. 12-16
• Os dons de Cristo à igreja são têm objetivos claros: 1) Aperfeiçoamento dos santos – A palavra é a mesma usada para “remendar as redes” (Mc 1:19) em como restaurar um osso quebrado. Em política o termo era usado para pôr de acordo as facções opostas.. 2) O desempenho do serviço – A função principal dos pastores e mestres não é fazer a obra, mas treinar os crentes para fazer a obra; 3) A edificação do Corpo de Cristo – A finalidade é a edificação da igreja.
• As evidências do crescimento espiritual da igreja podem ser vistos em quatro aspectos:
1. A maturidade espiritual ou semelhança com Cristo – v. 13 – O nosso alvo é o crescimento espiritual. Cristo é a nossa vida. Ele é o nosso exemplo. Ele é o nosso alvo. Dever imitá-lo e chegar à sua semelhança. A igreja impõe aos seus membros nada menos que a meta da perfeição. Precisamos ser um reflexo do próprio Cristo. Um crente é alguém em quem Cristo vive de novo. 2. Estabilidade espiritual – v. 14 – Um crente maduro não é jogado de um lado para o outro pelas novidades espirituais que surgem. Há crentes que vivem embarcando em todas as ondas de novidade e jamais se firmam na verdade. Vivem atrás de experiências e não têm discernimento para identificar os falsos ensinos. As modas vêm e passam. As novidades religiosas são como goma de mascar, perdem logo o doce e então as pessoas começam a mascar borracha e logo precisam de outra novidade. 3. Seguir a verdade em amor – v. 15 – A verdade sem amor é brutalidade, mas amor sem amor sem verdade é hipocrisia. “Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia são enganosos” (Pv 27:6).4. Cooperação espiritual – v. 16 – Cada membro do corpo, não importa o quão insignificante pareça ser, tem um ministério importante a exercer para o bem do corpo. O corpo cresce, quando os membros crescem. E eles crescem quando eles alimentam uns aos outros com a Palavra de Deus. Crianças não podem se cuidar sozinhas. Precisamos uns dos outros. Um cristão isolado não pode ministrar aos outros.
CONCLUSÃO
• Temos aqui a visão de Paulo para a igreja. A nova sociedade de Deus deve demonstrar amor, unidade, diversidade, e uma maturidade sempre crescente. Estas são as características de uma vida digna da vocação a que Deus nos chamou.